Tentarei, da forma mais simples possível, falar sobre esse assunto (do qual não domino) para que o leitor entenda as principais ideias e objetivos da chamada Teoria das Cordas.
Desde Albert Einstein os físicos
vêm tentando unificar as a Mecânica Quântica com a Gravitação, pois, temos
neste contexto uma pergunta simples: Sabemos que a Mecânica Quântica é inútil
quando tentamos descrever interações a nível cosmológico, assim como a
Gravitação falha quando aplicada ao “micromundo”. Mas porque usamos a Mecânica
Quântica para descrever o micromundo (quando a escala que trabalhamos é menor
do que o raio de Borh) e usamos a Relatividade Geral para descrever o cosmos
(Galáxias, estrelas, planetas, etc...)? Seria possível uma única teoria que
explicaria perfeitamente a Mecânica Quântica e a Gravitação?
Essa busca foi bastante motivada
depois do eletromagnetismo. Acreditava-se que fenômenos elétricos e magnéticos
existiam de forma independente uma da outra. Mas daí vem uma das primeiras
unificações da história, o Eletromagnetismo (Teoria que explica fenômenos
elétricos e magnéticos) que teve maior impacto com as equações da lei de Lenz,
Lei de Faraday e de Ampère e, por fim, com as chamadas equações de Maxwell.
Depois que conseguiram quantizar
o campo eletromagnético, construíram uma teoria chamada Eletrodinâmica
Quântica, que é uma espécie de formulação quântica do eletromagnetismo. E, já
sabemos que o campo gravitacional também é quantizado, assim é de se esperar
que possa existir uma teoria que seja uma formulação quântica da gravitação, e
que o mesmo possa explicar os fenômenos existentes em escalas cosmológicas.
Então, a teoria das cordas é uma
das teorias chamadas de Teoria de Tudo. Tais teorias buscam uma teoria que
explique desde a interação entre partículas fundamentais como os Quarks, Bósons
e Férmions, até a interação entre estrelas, planetas, galáxias e etc.
O PORQUÊ DO NOME TEORIA DAS CORDAS E O PROBLEMA EXISTENTE
Este nome surge do fato de que esta teoria considera que o universo é composto de “microcordas”, ou seja, cordas infinitamente pequenas, e que oscilam em frequências diferentes, assim, a cada frequência temos um tipo de partícula diferente. Se uma corda vibra com alta frequência, então este deve representar uma partícula bastante energética, se uma outra vibra com baixa frequência, este tem pouca energia.
O problema da teoria das cordas é que ela ainda
não foi testada, mas há grupos de físicos em Stanford, nos Estados Unidos, e no
College London, no Reino Unido, que acreditam ter encontrado um experimento
capaz de testar essa teoria e com isso poderemos ter a certeza de que estamos
no caminho certo.
Isso não é assunto pra um blog de Varzea Alegre.
ResponderExcluirO blog é DE Várzea Alegre, mas não especificamente SOBRE Várzea Alegre.
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