Se existe, atualmente, um assunto
de bastante interesse entre físicos, esse assunto é sobre o Bóson de Higgs, conhecida como a “Partícula de Deus” (não usarei mais esse
termo). Agora irei falar um pouco sobre o que é o Bóson de Higgs e sua
importância para a Física de Partículas e para o Modelo Padrão.
Primeiramente é bom saber o que é
um Bóson. Os Bósons são partículas que surgiram para explicar as interações que
ocorrem à distância, por exemplo, a interação Eletromagnética, a Gravitacional,
a Forte e a Fraca. Assim, os Bósons da interação Eletromagnética são os fótons,
da Gravitacional são os grávitons (ainda não detectados), da Forte são os
glúons, e da interação fraca são as partículas W e Z. Mas tem uma assimetria
entre os bósons, pois dentre essas partículas mediadoras, apenas as partículas
W e Z possuem massa. Então por que os Fótons, os grávitons e os Glúons não têm?
Então entra em cena o Bóson de
Higgs. Na década de 80, Peter Higgs (imagem à direita) sugeriu a existência de
um campo, chamado Campo de Higgs, que permeava o universo e que poderia
interagir com outras partículas por meio das partículas mediadoras chamadas de
Bóson de Higgs. Assim, sugeriu que a “massa aparente” das partículas W e Z são
“dadas” as mesmas pela intensa interação com o campo de Higgs.
Este modelo tem dado certo para
explicar o fato de as partículas mediadoras W e Z possuírem massa e os fótons,
grávitons e glúons não possuírem massa. Mas ainda há um problema, na teoria a
partícula existe, mas será que ela existe no Universo? Será que estamos mesmos
mergulhados no chamado Campo de Higgs?
Os cientistas do LHC (Large Hádrons Colider)
estão bastante entusiasmados pelo fato de terem detectado uma partícula que
parece ser o Bóson de Higgs. Mas só saberemos se a dita cuja realmente é a
partícula procurada depois de alguns testes que serão realizados pelos
cientistas do LHC.
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