Não liguem para o que se fala oficialmente, a transição entre os governos Helder e Vanderlei está causando apreensão por parte de toda a comunidade varzealegrense, de forma bem acentuada pelo funcionalismo público municipal.
A preocupação incide na troca de secretários e equipes, na continuidade ou descontinuidade de um modo de trabalho, muito mais do que numa descontinuidade política. Durante a campanha cheguei a falar e debater que um prefeito não governa sozinho, a equipe é fundamental e precisa tanto saber o que está fazendo quanto estar afinado com a visão política do gestor e, acima de tudo, com as demandas reais da população.
Nas redes sociais e alguns sites, especulações a afirmações sobre quem sai e quem fica tem gerado discussões e se tornado assunto geral nas conversas de meia-voz. Em entrevistas à Rádio Cultura AM, Zé Hélder asseverou que quem dá a palavra final é o prefeito eleito, Vanderlei Freire, que já afirmou também em entrevista que sua secretaria será técnica, antes de política.
Mas é o fator político quem conta na distribuição das pastas, cada partido tem suas cotas garantidas e as articulações estão muito avançadas, dando já para ter um panorama geral de como vai ser o governo Vanderlei entre os anos de 2013 e 2016.
O que se espera, mais do que uma dança de cadeiras e de uma acomodação de afetos partidários, seja uma seleção primorosa e que se confirme em boas ações, ações concretas durante os próximos anos. Que nosso índices melhorem e que o crescimento econômico com base na harmonia social seja primazia da gestão que, daqui a menos de um mês, se apossa do poder exevutivio neste torrão fervilhante de Papai Raimundo.
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