Último mês do ano, e quem sabe, se as previsões pessimistas se cumprirem, talvez o último mês de todos. Eis que chega dezembro trazendo consigo o melhor e o pior deste ano, tudo junto em um só prato que degustamos saboroso ou amargo, dependendo da forma com a qual lidamos com nossas vidas neste turbulento 2012.
Chegamos ao tempo das falsas promessas, do pieguismo e do consumismo do Natal, e sempre alguém dizendo que esquecemos de Deus, sim, é verdade, esquecemos dEle e talvez até de nós mesmos este ano. Quantas noites de sono perdidas com preocupações tolas, com prazer vazio, ou até mesmo sofrendo com frio quando há tanto cobertor para aquecer.
Quantas confusões por besteira, quantas conversas sem eira nem beira, "tanto amor desperdiçado", quanto lixo jogamos uns nos outros e em nós.
De uma forma ou de outra, não há quem escape das reflexões de fim de ano, de imaginar como seria se tivéssemos coragem de sermos nós mesmos e falarmos tudo o que pensamos.
Bem, que este mês nos traga pelo menos forças para que comecemos a tratar todos os dias como tratamos o fim de ano, sempre refletindo, sempre planejando, e indo além, fazendo tudo aquilo que é necessário para que nossa vida mereça este nome.
Um bom dezembro a todos!
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