Num espaço de três dias, duas mortes foram registradas em Várzea Alegre, tendo como causa acidentes de moto. Não são raras as ocorrências deste tipo neste município. Todos os anos dezenas de vítimas, centenas de acidentes, tudo graças à imprudência de pilotos e pedestres, que parecem ter total desconhecimento das regras de trânsito.
Numa cidade em que a lei do capacete obrigatório é vista com maus olhos pelo povo, o que poderíamos esperar? Quantas mortes ou sequelas graves seriam evitadas se o capacete estivesse na cabeça devidamente colocado e afivelado? Quantas mortes seriam evitadas se os pedestres olhassem para os lados antes de atravessarem uma via? Quantas mortes seriam evitadas se guiássemos para nos locomovermos e não para posarmos como boçais pelas ruas e avenidas de Várzea Alegre? Quantas vidas seriam salvas se não guiássemos nossas motos entorpecidos pelo álcool?
É triste ver que até mesmo as obras de asfaltamento das ruas da Varjota, um benefício para os moradores, se torna um grande mal e um grande risco quando um bando de motoristas irresponsáveis passa a utilizar as vias como postas de corrida para mostrarem seus veículos, sua velocidade, sua necessidade de auto-afirmação?
Todos somos vítimas em potencial em Várzea Alegre. Trafegar por estas ruas é sinônimo de pôr a cabeça a prêmio.
E o que mudaria isso? Mais rigor por parte de quem compete fiscalizar o trânsito. Mais consciência por parte de quem guia um veículo. Mais consciência por parte dos pedestres. Talvez assim fiquemos mais chocados com notícias de mortes em acidentes de moto, que de tão comuns já nem chamam mais tanto a atenção.
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